O que é e para que serve um seguro residencial?
Hoje em dia, aumenta cada vez mais o número de pessoas que procuram proteger o seu patrimônio adquirindo uma apólice de seguro residencial. Isso acontece porque aos poucos os consumidores percebem que as apólices residenciais não custam caro e podem evitar grandes prejuízos. Além do mais, as seguradoras estão incrementando o produto, apostando em novas coberturas e na assistência 24 horas.
O seguro residencial é um tipo de seguro que garante o seu imóvel e diversos bens móveis contra vários riscos como:
incêndio, queda de raio ou explosão;
roubo ou furto qualificado de bens;
vendaval ou chuva de granizo;
danos elétricos;
queda de aeronaves e impacto de veículos;
quebra de vidros;
tumultos e greves;
responsabilidade civil familiar;
despesas de aluguel, mudanças e moradia temporária.
Este tipo de seguro é importante pois, além de garantir o seu patrimônio contra eventuais fatalidades externas, você pode ao mesmo tempo proteger uma grande quantidade de coisas que são indispensáveis para o seu dia-a-dia como móveis, roupas ou eletrodomésticos, que também estão sujeitos à possíveis infortúnios.
Quais são as coberturas do seguro residencial?
O seguro residencial cobre, basicamente, incêndios, queda de raio dentro da área do terreno ou edifício onde se localizam os bens segurados e explosão de qualquer natureza (mesmo que de origem externa, botijão de gás ou qualquer substância empregada em aparelhos de uso doméstico). Também podem ser indenizadas as despesas como: providências tomadas para o combate ao fogo, salvamento e proteção dos bens segurados, desentulho do local.
No entanto, por um preço maior, é possível incluir outras coberturas opcionais como:
roubo e furto qualificado de bens com danos ao seu imóvel o seu conteúdo;
danos em instalações e componentes elétricos causados a máquinas, equipamentos, aparelhos eletro-eletrônicos de uso exclusivamente doméstico ou instalações elétricas de qualquer tipo, decorrente de variações anormais de tensão, curto-circuito e calor gerado acidentalmente por eletricidade, descargas elétricas, etc;
garantia contra danos elétricos causados em conseqüência de queda de raio, desde que ocorrida fora da área ou terreno do imóvel;
responsabilidade civil familiar que cobre danos materiais ou pessoais causados a terceiros por atos praticados por você, seus dependentes ou empregados;
garantia de moradia temporária, que cobre o valor da diária e hospedagem caso você tenha que desocupar o imóvel em virtude do evento coberto pelo seguro;
quebra de vidros;
alagamento e enchentes;
desmoronamento e vendaval;
tumultos ou greves.
As seguradoras também oferecem pacotes fechados com cobertura para todos esses riscos. Em geral esses pacotes são 25% mais baratos do que se fossem contratados separadamente. No entanto, eles geralmente incluem uma série de coberturas que podem não lhe interessar. Muitas vezes é interessante escolher um pacote que permita à você optar pelas coberturas contratadas, pois no final, você poderá economizar com o custo do seguro.
As seguradoras também oferecem coberturas adicionais que permitem o reembolso para pequenos acidentes. Por exemplo, se você contratou uma apólice para danos elétricos e seus eletrodomésticos queimaram em razão de uma oscilação brusca de energia, a seguradora poderá reembolsar o valor do conserto.
A seguradora pode não aceitar meu seguro?
Quando você contrata um seguro, as seguradoras levam em conta uma série de fatores antes de aceitar sua proposta. É comum relacionar algumas características de risco e seguridade mínimas para cobrir ou não sua residência. Por conta disso, elas requisitam que você preencha um questionário antes de verificar o preço da apólice e o valor do prêmio. De acordo com a análise do que foi respondido, ela pode até recusar a contratação do seguro.
Por exemplo: algumas seguradoras avaliam se as residências estão localizadas em lugares com altos índices de roubos, ou em lugares onde é comum haver enchentes e alagamentos. Há casos em que não há cobertura ou a indenização pode ser simplesmente negada.
Se a sua casa for construída total ou parcialmente com materiais de alta combustão (madeira ou telhas de plástico), pode haver o risco de alastramento rápido do fogo, causando um maior prejuízo. Neste caso, a seguradora dificilmente aceita a proposta de seguro.
Como calcular o custo do seguro residencial?
Em geral, o seguro residencial é um dos mais baratos dentre os seguros existentes. Enquanto o seguro de automóvel representa cerca de 7% do valor do bem, para proteger sua casa você não gasta mais do que 2,5% do patrimônio segurado. Isso porque, a não ser nos casos de assalto, as chances de alguma catástrofe acontecer com sua residência são pequenas. O preço menor do seguro residencial é uma boa justificativa para manter o seu patrimônio a salvo.
Mesmo sendo um produto "barato", você deve estar atento para detalhes que podem encarecer o preço do produto. Veja abaixo, alguns detalhes importantes sobre a compra de um seguro residencial.
A cobertura contra roubo é, na maioria dos casos, o item que mais encarece o seguro residencial, porque o risco de roubo ou furto é maior do que os outros sinistros, principalmente nas grandes cidades.
A inclusão de bens eletrônicos como aparelhos de som, computadores e DVD na cobertura do seguro torna a apólice mais cara do que se for incluído apenas o mobiliário básico como sofá, fogão, etc.
Para seguro de casas ou apartamentos na praia ou no campo, o custo é bem maior. Isso porque, o risco de assalto aumenta muito e existe uma deterioração mais rápida do imóvel, o que pode ocasionar danos na parte elétrica ou de estrutura. Por conta disso, a maioria das seguradoras fazem uma série de exclusões e exigências para estes casos que são analisados isoladamente.
Outro dado interessante, muitos contratam um seguro residencial cuja cobertura básica é a de incêndio pelo valor total do imóvel. Fique atento, pois ele deve ser contratado levando-se em conta apenas o valor da reconstrução do imóvel e a reposição de seu conteúdo, já que o terreno não pega fogo.
Se você mora em apartamento, antes de contratar um seguro residencial verifique a apólice. Você pode evitar pagar duas vezes por uma mesma cobertura, pois a maioria dos condomínios inclui, por exemplo, um item na apólice que cobre desmoronamento e você pode economizar excluindo essa cobertura em sua apólice.
Se você é morador de edifício, saiba que é possível fazer um seguro coletivo para os bens que você possui em seu apartamento. Neste caso, o preço sai bem mais em conta mas só compensa se os seus vizinhos segurarem valores semelhantes aos seus.
O que fazer em caso de sinistros?
Algumas informações importantes nos casos de sinistro:
Avise imediatamente sua seguradora para que ela possa enviar um perito que irá avaliar as perdas e decidir o valor da indenização, pois se isso não for feito, você pode comprometer a indenização, por exemplo, se os bens forem depreciados por chuvas.
Nunca inicie reparos/reposições sem autorização da seguradora. Isso pode comprometer a indenização do sinistro.
Para incêndio, explosão, queda de raio, quebra de vidros, danos elétricos ou danos causados a terceiros pelos donos da casa, a seguradora deve ser informada sobre o acidente em no máximo sete dias.
Acidentes envolvendo danos elétricos, você deverá fazer um relatório à seguradora informando as causas detalhadamente e uma lista descritiva dos bens perdidos.
Roubo ou furto, a primeira atitude é lacrar a residência ou mantê-la em segurança, isso porque caso ocorra algum saque após o primeiro, este não será coberto pela seguradora.
Ainda sobre roubo ou furto, verifique quais bens foram roubados/furtados e faça um boletim de ocorrência, pois esse documento é necessário para entrar com o aviso de sinistro. Muitas vezes, será exigida a comprovação de pré-existência dos bens, normalmente isso poderá ser feito por notas fiscais, manuais do produto, ou mesmo, caso tenha sito feita uma vistoria prévia e esses bens constem dessa relação.
Caso você possua uma cobertura 24 horas, ela deve ser acionada imediatamente.
Seguros residencias com assistência 24 horas
Assim como nas apólices de veículos, que aos poucos foram agregando mais serviços para os segurados, quase todos os seguros residenciais hoje oferecem assistência 24 horas.
As seguradoras procuram oferecer um atendimento personalizado, 24 horas por dia/365 dias por ano, na expectativa de assistir e amparar os segurados em situações difíceis ou emergenciais.
Da mesma forma que os cliente se seguros de automóveis que ao enguiçar o carro, pode chamar um mecânico credenciado pela seguradora; o morador, numa emergência, pode contar com o auxílio de encanadores, chaveiros, seguranças e outros prestadores de serviços.
Como calcular o custo do seguro residencial?
Em geral, o seguro residencial é um dos mais baratos dentre os seguros existentes. Enquanto o seguro de automóvel representa cerca de 7% do valor do bem, para proteger sua casa você não gasta mais do que 2,5% do patrimônio segurado. Isso porque, a não ser nos casos de assalto, as chances de alguma catástrofe acontecer com sua residência são pequenas. O preço menor do seguro residencial é uma boa justificativa para manter o seu patrimônio a salvo.
Mesmo sendo um produto "barato", você deve estar atento para detalhes que podem encarecer o preço do produto. Veja abaixo, alguns detalhes importantes sobre a compra de um seguro residencial.
A cobertura contra roubo é, na maioria dos casos, o item que mais encarece o seguro residencial, porque o risco de roubo ou furto é maior do que os outros sinistros, principalmente nas grandes cidades.
A inclusão de bens eletrônicos como aparelhos de som, computadores e DVD na cobertura do seguro torna a apólice mais cara do que se for incluído apenas o mobiliário básico como sofá, fogão, etc.
Para seguro de casas ou apartamentos na praia ou no campo, o custo é bem maior. Isso porque, o risco de assalto aumenta muito e existe uma deterioração mais rápida do imóvel, o que pode ocasionar danos na parte elétrica ou de estrutura. Por conta disso, a maioria das seguradoras fazem uma série de exclusões e exigências para estes casos que são analisados isoladamente.
Outro dado interessante, muitos contratam um seguro residencial cuja cobertura básica é a de incêndio pelo valor total do imóvel. Fique atento, pois ele deve ser contratado levando-se em conta apenas o valor da reconstrução do imóvel e a reposição de seu conteúdo, já que o terreno não pega fogo.
Se você mora em apartamento, antes de contratar um seguro residencial verifique a apólice. Você pode evitar pagar duas vezes por uma mesma cobertura, pois a maioria dos condomínios inclui, por exemplo, um item na apólice que cobre desmoronamento e você pode economizar excluindo essa cobertura em sua apólice.
Se você é morador de edifício, saiba que é possível fazer um seguro coletivo para os bens que você possui em seu apartamento. Neste caso, o preço sai bem mais em conta mas só compensa se os seus vizinhos segurarem valores semelhantes aos seus.